quarta-feira, 1 de abril de 2009

Múltiplas Inteligências.



Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Hervard, baseou-se nestas pesquisas para questionar a tradicional visão da inteligência, uma visão que enfatiza as habilidades lingüística e lógico-matemática. Segundo Gardner, todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos sete diferentes e, até certo ponto, independentes áreas intelectuais. Ele sugere que não existem habilidades gerais, duvida da possibilidade de se medir a inteligência através de testes de papel e lápis e dá grande importância a diferentes atuações valorizadas em culturas diversas. Finalmente, ele define inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais.


A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação. Sua insatisfação com a idéia de QI e com visões unitárias de inteligência, que focalizam sobretudo as habilidades importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a redefinir inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas. Gardner identificou as inteligências lingúística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal

Golleman - Inteligência Emocional

Podemos definir inteligência emocional como a capacidade de resolver problemas diante da vida utilizando a emoção, a sabedoria da intuição e não apenas o raciocínio lógico.
No passado, QI alto era sinônimo de inteligência. Hoje, assegura-se que inteligente é quem sabe lidar com as emoções, e as coloca a serviço da inteligência. Não basta, naturalmente, apenas ter sentimentos. A inteligência emocional requer que aprendamos a reconhecer e valorizar os sentimentos - em nós e nos outros. E que respondamos apropriadamente a eles, aplicando eficazmente a informação e as emoções para a obtenção dos melhores resultados em nossas vidas.
A figura do aluno que fica horas estudando sozinho, ou jogando xadrez no computador (o geniozinho de outrora), deixa de ser figura de orgulho dos pais para se tornar causa de preocupação. Na contra-mão, o aluno tagarela, de muitos amigos, não preocupa tanto os pais. Valoriza-se o aluno que dosa dedicação aos estudos com boa habilidade de relacionamento, que brinca e diverte-se com os colegas.
Da mesma forma, empresas valorizam o profissional que cultiva o hábito das rodas de churrasco nos fins-de-semana. Na contratação de funcionários, informações antes não tão importantes passam a ser consideradas capitais: se o candidato mantém amigos antigos, da época da faculdade, por exemplo. Essa informação indica no candidato qualidades de relacionamento humano - afabilidade, compreensão, gentileza. Claro que antigos valores como conhecimentos técnicos e língua estrangeira continuam importantes, porém não são os mais decisivos. Afinal, custa menos aperfeiçoar um funcionário em habilidades intelectuais que em habilidades emocionais. Quase sempre o profissional deseja e aceita cursos de aperfeiçoamento intelectual. Mas quase cem por cento rejeitam, conscientemente ou não, mudanças em nível comportamental-emocional.
Pare um instante e reflita: Quais as pessoas mais excepcionais que já conheceu, que exerceram a maior influência em sua vida e em seu trabalho? Por que elas se tornaram tão importantes para você?
Normalmente ocorre que as pessoas memoráveis de que nos lembramos são aquelas de bom coração, ou dotadas de compaixão e coragem. Pessoas honestas, bondosas, que vivem com integridade, e procuram os significados mais profundos da vida. É a emoção, e não a razão, que nos leva a encarar as grandes e centrais questões da nossa existência.
Melhorar a qualidade de vida é necessariamente melhorar a qualidade dos pensamentos. O sábio Salomão já adverte nos Provérbios: “Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos” (Pv 4.23 – BLH).
Inteligência emocional está relacionada a habilidades tais como: motivar-se a si mesmo e persistir diante de frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns.


“O cérebro de uma pessoa, de qualquer pessoa, contém todo potencial de percepções, belezas e arranjos lingüísticos, simbólicos, cinestésicos, pictóricos e lógicos que abrigam todo saber humano possível. Todo ser humano é saber em semente, pronto para brotar e florescer tão logo aprenda a construir-se em comunhão com o objetivo imprescindível de todas as fantasias previsíveis – o mundo em que vivemos.”
Celso Antunes





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